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Você sabia que as dores na coluna são a segunda causa que mais leva pessoas aos consultórios médicos, perdendo apenas para as dores de cabeça?
Porém, apesar de serem tão comuns, ainda existem muitos mitos a respeito dos problemas relacionados à coluna vertebral, e essa desinformação pode transformar simples dores agudas em doenças crônicas.
Então, cuidado! Aproveite este artigo para ver o que é verdade e o que é mentira e tirar as suas dúvidas sobre as dores na coluna.
Nem sempre. Na verdade, na grande maioria dos casos, as dores são musculares, causadas principalmente por posturas irregulares nas atividades do dia a dia (como ficar muito tempo sentado com a coluna curvada), obesidade, sedentarismo, estresse, desgaste natural e exercícios físicos praticados de forma errada.
Isso quer dizer que, apenas mudando os hábitos da rotina, a pessoa já consegue reduzir bastante essa dor ou até não senti-la mais.
Mesmo em caso de dores crônicas (persistentes), a cirurgia só é indicada em último caso.
É importante ressaltar, porém, que isso não significa que doenças graves na coluna não existam. De acordo com a última Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) do IBGE, mais de 34 milhões de brasileiros adultos alegaram possuir algum problema crônico na coluna.
Sendo assim, quando a pessoa sentir essas dores com frequência, o recomendado é sempre realizar uma avaliação com o ortopedista, principalmente se elas forem acompanhadas de outros sintomas, como náuseas e febre.
No caso das dores na coluna – aliás, em quase todas as situações que envolvam saúde – não fazer exercícios regulares é muito pior do que fazê-los em excesso.
Inclusive, o sedentarismo é uma das principais causas de desconfortos na região lombar. Ainda mais se considerarmos que o Brasil, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), é considerado um dos países mais sedentários da América Latina.
Ainda de acordo com a OMS, são recomendadas, no mínimo, 150 horas de atividade física de intensidade leve ou moderada por semana. Porém, só 40,6% das pessoas com 18 anos ou mais, na média das 27 capitais brasileiras e do Distrito Federal, realizam atividade física nos níveis estipulados, segundo dados de 2023 do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), do Ministério da Saúde.
Então, o problema não é a atividade física em excesso, mas sim fazê-las da maneira errada, sem a postura correta. Por isso, esses exercícios precisam ser acompanhados de perto por um profissional de Educação Física, para que ele corrija os movimentos quando necessário.
A dor na coluna atinge pessoas de todas as idades. A OMS já realizou um estudo que provou que cerca de 80% da população mundial já teve ou terá o problema.
No caso das pessoas idosas – que já passaram dos 60 anos -, acabamos de ver que elas costumam fazer menos exercícios físicos do que os mais jovens. Dessa forma, a prevalência de casos em pessoas mais velhas estaria mais ligada ao sedentarismo do que propriamente à idade delas.
Sim, o estresse pode ser um dos fatores responsáveis pelas dores na coluna. Quando você está estressado, não é só a sua mente que fica tensa; os músculos também!
Essa tensão muscular é uma resposta fisiológica do corpo e atinge principalmente a região lombar e a cervical, causando dores agudas que podem se tornar crônicas com o tempo, caso o problema não seja tratado.
A obesidade também é um dos principais causadores das dores nas costas. Isso porque o excesso de gordura sobrecarrega principalmente as articulações da coluna, dificultam a postura, pressionam os discos intervertebrais e facilitam o surgimento de inflamações.
Além disso, sobrepeso e sedentarismo (outro grave fator) estão intimamente ligados. Sendo assim, pessoas que estão acima do peso – não necessariamente obesas – são realmente mais propensas a desenvolver problemas como a hérnia de disco e precisam redobrar os cuidados com a postura.
Colchões muito duros pressionam os quadris, ombros e trazem desconforto para as articulações. Da mesma maneira, colchões muito macios podem não dar a sustentação ideal para a coluna, facilitando o aparecimento das lesões.
Se você costuma acordar com dores, é sinal de que o seu colchão e/ou travesseiro não são ideais para o seu tipo físico e estão sendo prejudiciais à sua saúde.
Além disso, colchões inadequados provocam noites mal dormidas. Isso aumenta o estresse, que, como vimos, também causa dores, principalmente na lombar e na cervical.
Neste artigo você pôde conhecer alguns mitos e verdades sobre as dores na coluna. Vimos que, na maior parte dos casos, mudar a rotina para práticas mais saudáveis e corrigir a postura já pode ser suficiente para suavizar o problema.
Entretanto, quando as dores são frequentes, é fundamental consultar o médico ortopedista e avaliar a sua situação. Afinal, só um especialista conseguirá devolver a sua qualidade de vida.
Estima-se que, hoje, menos de 60% das pessoas com dores lombares procuram tratamento adequado. Isso é extremamente perigoso, já que a ausência de tratamento pode transformar dores agudas (mais simples e passageiras) em doenças crônicas (graves e incapacitantes).
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Olá! Sou o Dr. Daniel Bedran, médico ortopedista e cirurgião de coluna com mais de 10 anos de experiência. Clique aqui para saber mais.
