A escoliose é definida pela presença de uma curvatura anormal na coluna vertebral, provocada pela rotação de vértebras, tanto para a direita quanto para a esquerda.
A cifose e lordose são as nomenclaturas fornecidas para quando essas curvaturas são consideradas normais (fisiológicas), que só se tornam um problema quando os desvios são muito acentuados, gerando casos de hiperlordose ou de hipercifose.
Entretanto, a escoliose é uma condição patológica e que pode acontecer em três regiões da coluna — escoliose cervical, escoliose torácica e escoliose lombar —, provocando problemas na postura, dores crônicas e desconforto muscular.
O ortopedista, através de um exame físico e de imagem, faz o diagnóstico de forma precisa. Inclusive, em alguns casos, a doença pode ser bastante aparente, como quando a coluna adquire o formato de C ou S, quando existe inclinação no corpo para um dos lados ou membros e quadril desalinhados.
Geralmente, o tratamento consiste em:
• Uso de colete: indicado para crianças e adolescentes com curvas entre 30 e 45 graus durante a fase do crescimento.;
• Fisioterapia: auxilia na correção ou diminuição da escoliose, com o objetivo de estabilizar as curvas;
• Quiropraxia: casos mais leves de escoliose, a quiropraxia pode ser aplicada para tratar as irregularidades na estrutura da coluna;
• Cirurgia: indicada para casos mais graves, a cirurgia de artrodese de coluna estabiliza o movimento entre duas ou mais vértebras, corrige o desvio e diminui a dor intensa.